quarta-feira, março 30, 2011

Amor,

Que você siga decifrando cada uma das minhas pequenas transformações, como mágica.
Que continue a ler em braile a invisibilidade das minhas aflições.
Que queira me fazer feliz, não para mostar aos outros o quão feliz é quem está ao seu lado, mas que o faça pelo prazer de me ver sorrir. Encantadoramente espontâneo. Que continuemos a completar frases um do outro.
Que consigamos desvendar intenções alheias em um só olhar, para que possamos nos proteger de qualquer forma não sincera de aproximação.
Que saibamos que somos especiais como indivíduos e o quanto isso nos torna uma conjunção escrita em caixa alta.
Que eu saiba que um dia, dentro de um humilde embrulho, você tentou me dar o mundo. E conseguiu.
Que toda vez que o meu olhar percorrer cada parte do teu corpo você leve contigo a suavidade do meu toque.
Que eu descubra, conheça e decore-o inteiro, em sua completa peculiaridade, para que eu possa sempre acessar sua anatomia em meus arquivos de memória afim de minimizar a angústia da saudade que eu sinto quando eu não estou amparada nos teus braços.





Eu roubei o texto do blog de uma garota que eu "conheci" na comunidade do Caio Fernando. Não sei se o texto é dela, nem sei se o texto já é bem conhecido, batido, velhinho e essas coisas todas que circulam na internet. Mas pouco importa. É lindo e é como se eu tivesse escrito pro moço que me faz acreditar que no fim tudo dá certo, mesmo quando (Como diria o Moska) ainda estamos no ínicio do que vamos ser.

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