Eu só queria deixar um beijo pra todo mundo que esteve ao meu lado nesse momento e pra todos aqueles que eu tenho certeza, estariam ao meu lado se pudessem.

E eu nem sei mais o que escrever. Minha mãe foi o melhor verso que a vida escreveu pra mim. Tudo o que minha irmã e eu somos hoje, devemos a ela. Eu sei do puta orgulho que ela tinha das grandes mulheres que ela formou. Eu sei da felicidade que ela sentia por eu ter na minha vida gente como o Airton, a Paty, a Pri, o Ted
e mais um monte de gente que ela só conhecia por me ouvir dizer, mas sabia o quanto me faziam bem.

Ela fez tudo por mim, quem me conhece sabe o que eu estou dizendo.

É isso.

Musiquinha do dia,


Tudo sobre você
Zélia Duncan

Queria descobrir
Em 24hs tudo que você adora
Tudo que te faz sorrir
E num fim de semana
Tudo que você mais ama
E no prazo de um mês
Tudo que você já fez
É tanta coisa que eu não sei
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você

E até saber de cor
No fim desse semestre
O que mais te apetece
O que te cai melhor
Enfim eu saberia
365 noites bastariam
Pra me explicar por que
Como isso foi acontecer
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você

Por que em tão pouco tempo
Faz tanto tempo que eu te queria


A Érika é culpada por isso. Sem mais.

Olha que coisa inimaginável! Um assunto interessantemente hipócrita debatido na novela da oito (nove, dez, sei lá) da Globo.

O playboy namorava uma modelo que ficou tetraplégica num acidente. Ele se dizia apaixonado, mas a paixão não resistiu a atual condição da namorada. O cara tinha vergonha de ser visto ao lado de uma cadeirante. Não deu apoio algum a namorada e optou pela acomodação do status de cara rico, bonitão, inteligente, e que faz sucesso com qualquer mulher. Perdeu a namorada pro seu próprio preconceito. A família dele deu a maior força pra que ele partisse pra outro relacionamento por causa das novas condições da namorada

Agora ele se apaixonou por uma prostituta. E a família dele não aceita esse novo relacionamento pelo fato dela fazer sexo em troca de grana.

Eu me pergunto (Embora eu já tenha a resposta clara na minha dignidade),

Quem é pior?


A mulher, que vende o corpo pros clientes, ou o capitalista selvagem, que vende a alma pro sistema?

Mundo que seria cão se os cães não fossem tão leais a seus instintos...

Muito bom perceber que alguns amigos, por mais distante e sem tempo que estejam, continuam fazendo valer a máxima dos sentimentos que estão acima de qualquer contratempo. A mesma sintonia, a mesma afinidade, a mesma admiração, a mesma cumplicidade, os mesmos deboches, o mesmo carinho.
Carinho sempre tão singular quando somos plural. Dois pra enxergar o tanto das centenas de motivos que não são capazes de mudar uma vírgula na nossa formalidade tão informal.

Um beijo, André.

Eu nunca senti vontade de ser mãe, até eu conhecer o cara que tem todas as características que eu desejo ver nos meus filhos.

"Quem sabe isso quer dizer amor, estrada de fazer o sonho acontecer..."


Quem diria tanto tempo de tanto tudo, né amor?

Sabem a Paty? Aquela moça de Bh que é minha melhor amiga e que eu conheci numa comunidade da internet? Então, ela escreveu umas coisas lindas pra mim no blog dela, e foram coisas que me fizeram lembrar de tudo o que já passamos juntas e do quanto nos tornamos fortes uma ao lado da outra.

Sabem o Airton? Aquele moço da zona sul de São Paulo que é meu namorado e que eu conheci numa aposta, lá no bar do Tatuapé? Então, ele me disse que teve vontade de largar tudo e vir ficar comigo hoje porque eu ando muito docinha com ele, e isso me fez lembrar de todas as discussões e brigas que já tivemos e do quanto nos tornamos mais e cúmplices e companheiros depois delas.

Duas coincidências da vida. Duas peças do destino. Dois encontros inesperados. Dois pontos fora da curva na minha estrada. Duas pessoas que tinham todas as probabilidades de não cruzarem o meu caminho, mas cruzaram. E, inesperadamente, transformaram em verdade aquela boato de que as histórias mais imprevisíveis são também as mais bonitas.


Meus amores.

O dia hoje até que foi bacana. Depois de tantos dias de furações, maremotos, e derivados, essa quinta-feira foi quase um milagre.

Boas notícias no trabalho. Clima leve e descontraído na empresa. Ted e eu de carinho. Risadinhas e segredinhos do bem nos bastidores. Tudo do jeito que deveria ser sempre. Tudo do jeito que eu sempre planejei pra mim. Principalmente pelo momento mais gostoso do dia, quando a Paty sacou que eu sempre falava bem na famosa fila do pão, mesmo sem saber que era o Airton que estaria dentro da padaria. Pressentimento, intuição, imã ou qualquer coisa de bom que a gente mereça. Não sei, mas eu sabia, eu acho que eu sempre soube.

Abrir a internet e dar de cara com uma declaração de amor e cumplicidade faz de qualquer dia chuvoso um início de primavera.

Eu acho que eu tô começando a ficar gripada. Tô meio sem vontade de escrever, e a única coisa que me tira essa vontade, não é a dor nem o amor, é a moleza do começo de gripe.

As vezes eu acho que meu corpo é frágil porque toda a força que deveria ser balanceada aqui, se concentrou na minha alma.

Estranho essa falta de equilíbrio. Estranho e sendo em mim, meio óbvio, acho.