terça-feira, março 29, 2011

Renato é o cara que me ensinou, na marra, a apanhar da vida e permanecer em pé. Renato é o cara que me encantou em menos tempo de convivência. Renato é o cara que me fez desacreditar um pouco daquele lance que dizem sobre a admiração não resistir a proximidade.

Renato é a cara do paradoxo humano.

Consegue, como poucos, despertar nos outros a vontade de arregaçá-lo para em seguida pegá-lo no colo. Ele já me convidou para um passeio de balão e me jogou lá de cima, direto para o inferno. E apesar das muitas feridas que isso causou, a queda não foi suficiente pra quebrar o tanto de coisa boa e bonita que eu enxergo quando penso nele.

No fim das contas, aos trinta e poucos anos, ele só um menino, aquele menino que eu adoraria ter conhecido no aniversário de dez anos, ou no ápice da adolescência. Aquele menino que eu queria ter conhecido antes de tomar tanta porrada da vida. Aquele menino que eu, de qualquer jeito, gostaria de ter conhecido se eu já não o conhecesse tão bem.

Hoje é o dia do aniversário dele, poderia não ser, a mensagem seria a mesma. Em qualquer dia de qualquer ano.

Um beijo,

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