domingo, junho 21, 2009

Eu não consigo parar de pensar que a pior das coisas se tornou a melhor delas. Eu não consigo parar de acreditar que tudo o que eu tenho passado é melhor do que o que eu passaria se, naquele domingo, tivesse pegado aquele trem sem olhar pra trás.

Eu não consigo parar de viajar nos seus olhos me perguntando que porra é essa que tá acontecendo. Eu não consigo nada além disso que eu vivo hoje.
E eu acredito nisso.

Nessa sua mania de susto que me irrita, nesses seus excessos de mordidas, nessa sua quantidade absurda de carinho.
Eu acredito nas noites caseiras que você me proporciona. Eu acredito em você mais até do que na gente.

E se amanhã eu não acreditar mais, foda-se. Caso com qualquer paspalho, converso sobre assuntos fúteis, começo a ouvir batidão, uso sapato combinando com a bolsa, batom cor de rosa e esmalte transparente nas unhas.

Mas hoje eu acredito nas minhas unhas compridas nas suas costas, nas músicas que você coloca pra eu ouvir, nas nossas conversas sobre política e religião, na minha boca com gosto da sua língua, no seu uiforme do corinthias combinando com meu vestidinho quadriculado, nessa vida que eu empurro com essa barriga dolorida de quem já se estragou muito com café-cigarros-álcool e que tá aprendendo a ser mais leve com você.

Já fui idiotinha demais quando era mais jovem, me deixa ser feliz desse jeito, agora que, finalmente, eu tô vivendo o que eu acredito.
É isso, eu acredito. Acredito como se não houvesse amor em nenhuma outra porra de lugar além dos teus braços.


Licencinha, Fabiana Vajman. Foi por uma boa causa, juro.

quinta-feira, junho 11, 2009

Eu tenho muitos amores espalhados pelo mundo. Amores que merecem muito mais do que a pouca atenção que eu tenho dado nesses últimos tempos. Amores com quem eu vou poder contar sempre. Amores leais, que me esperam. E pra quem eu volto sem a impressão de ter ido embora um dia. E repito, eu tenho muitos. Eu poderia chamá-los de amigos, mas ficaria um tanto vago, por tudo o que já fizeram por mim, por todas as barras que já seguraram e por tudo o que já vivemos.

Nada é capaz de mudar uma vírgula do que eu sinto por vocês. Nem que o tempo passe e o mundo vire de pernas pro ar, a gente sempre volta pra gente.

O amor continua aqui. Intacto.

segunda-feira, junho 08, 2009

Outono glacial. Viagem pra praia. Risadas puras com Jô Soares e o Silvio Santos. Música ao vivo dentro de casa. Cervejas na geladeira. Pãozinho com manteiga e café quentinho enrolada no cobertor. Comidinha japonesa de feirinha artesanal. O melhor molho de tomate do mundo feito em casa. E carinho, e carinho, e carinho.

E quem precisa de flores, restaurantes caros e surpresas luxuosas?

"Depois de você, os outros são os outros e só..."

sexta-feira, junho 05, 2009

Dizem por aí que o primeiro mês de namoro costuma ser perfeito. Risadas, declarações, carinhos, surpresas, abraços, beijos, paixão... E com o passar dos meses, ou o encanto acaba e junto com ele o relacionamento, ou o relacionamento se transforma em amizade com pinceladas de amor. A paixão, aquela que engole a gente, dizem os "especialistas", não suporta seis meses sem arranhar.

Contrariando as expectativas,

Obrigada, meu bem. Pelos seis meses de primeiro mês todos os dias.

quarta-feira, junho 03, 2009

Já começou a esquentar, eu penso em você. A cidade está linda. O inverno guardado nos ossos vai indo embora aos poucos. Como um degelo, por dentro. Me dá notícias. Se encontrar um daqueles telefones, ligo qualquer noite. Você vem mesmo em julho? Sinto saudade, ando meio só. Um beijo, cem beijos.

Caio.

Sei lá, achei bonito. Nostalgia, talvez.