sexta-feira, janeiro 21, 2011

(...) O dia começa assim: A luz do sol escorrendo das persianas. O vento de inverno se esgueirando pelas frestas, até a cama. Até nossas cabeças. Luz e vento tocam minhas pálpebras que se abrem devagar, rolando frias sobre meus olhos que estranham a temperatura do dia lá fora. Aqui dentro, sinto seu coração batendo nas minhas costas. Sua respiração nos meus cabelos esparramados no travesseiro. Pego o celular que histericamente me avisa que tenho excesso de mensagens de texto na caixa de entrada. Agora apago-as uma a uma, para não perder aquela em que você disse que me amava pela primeira vez. (...)

(Wanessa Rudmer)

Ela é tão docinha, né?

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