domingo, dezembro 06, 2009

Eu sempre sonhei com um cara agressivo, blase, estúpido, grosso e revolucionário como a tampa da minha panela.
Aí, esse mundo de moinho, colocou no meu caminho, um cara pacato, simpático, carinhoso, doce, e defensor árduo do FHC. Aí (2), eu tinha duas escolhas, desviar o caminho ou transformar os sonhos.

E pela primeira vez, em tantos anos de textos depressivos, angustiantes, revoltados e ofensivos, eu só tenho a escrever que sonhos podem preencher vazios por alguns instantes, mas a alma só se realiza com planos. E planos só começam a se concretizar quando a gente abraça a realidade com o maior carinho do mundo só pra sentir um cheirinho de quem muda por completo os nossos arquétipos pra nos fazer um pouco mais feliz todos os dias, até sem perceber.

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