quinta-feira, junho 03, 2010

Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor. E quanto levou foi pr'eu merecer. Antes um mês e eu já não sei...

Amarante já me cantava antes mesmo do meu primeiro suspiro apaixonado.


E desde então, o mundo ganhou um tom mais aconchegante. As músicas ganharam uma sonoridade mais ritimada. Os contos ganharam histórias mais compreendidas. Os papos ganharam assuntos mais profundos. E eu ganhei mais motivos pra vida, a minha quarta ou quinta, talvez.

Tudo o que vivemos nesses quase dois anos, foi tudo o que muita gente leva mais de meio século pra viver. Dos sabores aos dissabores. Dos sonhos aos pesadelos. Das lágrimas aos sorrisos. Tudo. Acho lindo as pessoas falarem de mim pensando em você e vice-versa. Acho incrível que, em tão pouco tempo, a gente tenha criado um laço tão nitído e honesto, que todos a nossa volta consigam enxergar sem o menor esforço. Construímos uma história baseada em fatos reais, com todos os clichês permitidos e originalidades proibidas. As nossas coisas. Pequenas e grandes coisas. Nossa. Tão nossa que confunde até o som do violão. Nossas piadas, nossos apelidinhos carinhosos, nossas bobeirinhas, nossos gostos, nossas músicas, nossos filmes, nossos vícios, nossos planos, nossos amigos, nossas birras, tudo-tudo. Nada mais é meu, nem seu. E sabemos disso com a mesma convicção que sabemos que o "tudo nosso" inclui também as nossas particularidades. Esqueletos no armário que nos tornam ainda mais próximos. Uma nova vida, tão recente, mas que já começa a dar os primeiros passos com uma desenvoltura de dar a inveja a muitas bodas de ouro por aí.

Parágrafos tão desconexos só pra mostrar que é bem assim que tem sido nossos dias.
Lindos e desconexos. Sem regras. Honestos com os erros e acertos. Sem procedimentos pré-estipulados. Como toda bom final feliz deve ser no começo.

E pra não completar o sentido do sentido,

E até quem me vê lendo o jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei...

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